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Por muito que possa ser, o vazamento da informação a respeito da prisão de deputados estaduais da Mesa Diretora da Assembleia virou peça sem valor, no imenso quebra-cabeças envolvendo a Casa de Tavares Bastos. Nem o Tribunal de Justiça nem a Secretaria de Defesa Social abriram sindicância para apurar o ilícito. É como se a Intendência do Sistema Prisional deixasse de usar o mesmo procedimento para apurar as duas fugas de presos, igualmente misteriosas, ocorridas ontem e provavelmente pela porta da frente.
Pois muito bem: quem vazou a informação a respeito da prisão dos deputados?
Óbvio, o vazamento facilitou a preparação da defesa dos parlamentares. E agilizou até a análise da liminar, pelo STJ. Tudo em um cenário de menos de oito horas.
Às quatro da manhã, a Delegacia Geral da Polícia Civil recebeu o ofício, com as informações sobre a prisão. Um telegrama chegou rapidamente a Alagoas, à tarde, a Assembleia, informando da liminar. Desde meia noite e meia os deputados conheciam o conteúdo do documento, informando das prisões, e não apostaram diferente: todos fugiram, para evitar o flagrante.
Talvez a sindicância aberta, pela Intendência, para apurar a fuga dos dois presos traga mais resultados. O vazamento da informação, privilegiadíssima por sinal, será tratado da mesma forma: uma gota no oceano. Uma gota colorida que faria- e muita- diferença nestes novos tempos de uma Alagoas, menos república.

NOVA GENI

Ontem, foi o deputado João Beltrão que criticou o delegado da Polícia Federal, José Pinto de Luna. O troco virá pelo silêncio: Luna viaja a Taquarana e dia 30 de outubro a Palmeira dos Índios. Passará em Girau do Ponciano. E, quem sabe, andar em Coruripe.

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