Vereadores do PP faltam sessão por ‘força maior’

Os vereadores do PP – partido do prefeito de Maceió, Cícero Almeida – faltaram à sessão de hoje – 22 – da Câmara Municipal de Maceió por motivos de “força maior”. Os edis, segundo o próprio presidente do Legislativo municipal, Galba Novaes (PRB), participaram de uma reunião do diretório municipal da agremiação para discutir questões partidárias.

De acordo com uma fonte, o assunto da reunião é a “bancada governista” que segue desorientada e por vezes perdendo feio para a oposição de Almeida no “parlamento-mirim”. O resultado das comissões, segundo a mesma fonte, não agradou muito ao prefeito e mostrou um crescimento de alguns vereadores de oposição.

A comissão de Constituição e Justiça não ficou na mão de “amigos”; a Finanças também (leia-se Théo Fortes (PTdoB)! Isto incomoda a maior estrela pepista. Como se não bastasse, é uma bancada governista sem líder, desarticulada e que vem perdendo nomes pelos mais diversos motivos, mas o principal deles é o fisiologismo latente em qualquer parlamento.

Um dos nomes que pode deixar a base governista é o vereador João Luiz (Democratas). Ele avisa que se o líder do prefeito for buscado fora do PP, ele deixa a bancada por acreditar que – no atual momento vivenciado pelo Legislativo e na crise que assola a Prefeitura Municipal – a Casa de Mário Guimarães precisa mostrar o mínimo de altivez e independência. João Luiz não fala em ir para a oposição, mas se tornar independente.

Assim, a reunião do PP fez com que os vereadores do partido de Almeida não comparecessem ao plenário da Câmara Municipal de Maceió e abrisse brecha para os mais variados comentários de bastidores. Um deles é justamente a discussão do nome do novo líder, que deve sair entre os pepistas.

O vereador Ricardo Barbosa (PSOL) afirma que a oposição cresce porque – em grande parte – a bancada governista se desarticula. “O prefeito não tem referencial dentro da Câmara Municipal de Vereadores”, acrescenta Barbosa que se afirma “eterno opositor”. Por falar nisso, Barbosa nega qualquer tipo de acordo na composição que o levou a cadeira de presidente da Comissão de Constituição e Justiça. Ele fala do reconhecimento de seus méritos como advogado e como vereador.

O que vai sair de dentro do “conclave” pepista não se sabe! Não se sabe nem se tudo será divulgado para a imprensa. O que se pode dizer é que até agora o prefeito Cícero Almeida não deu indicativo de fumaça branca para o “habemus” líder!