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Bispo Filho

Bispo Filho é Administrador de Empresas e Estudante de Jornalismo.

Todas as postagens são de inteira responsabilidade do blogueiro.

Whitney Debert ………..mais um sonho ceifado covardemente…..mais uma mãe a sofrer…..mais uma família e amigos a chorar

É acordar e perceber que mais uma mãe está aí, com essa mesma dor, com esse mesmo sofrimento, e que eu não posso dizer pra ela que isso vai passar.

Porque não vai passar, é uma dor que dói na alma, uma dor que corta por dentro.

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Whitney Debert estudante de direito do 10º período da faculdade Estácio – FAL morreu hoje 25/11 após ser baleado no bairro do Vergel do Lago em Maceió na capital alagoana.

Segundo informações, ele teria ido à residência do pai para carregar uma bateria de triciclo, quando foi surpreendido pelo criminoso que efetuou o disparo e em seguida se evadiu do local.

O SAMU chegou a ser acionado, mas a vítima já estava em óbito. O corpo de  Debert foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Maceió.

A vítima era natural de Palmeira dos Índios e morava atualmente em Maceió.

A violência vem esvaindo toda possibilidade de uma vida digna. É comum não assistir mais aos jornais, porque estes só transmitem violência, assaltos, assassinatos frios e cruéis de toda ordem, e não há quem se agrade com a avassaladora violência do cotidiano pós-moderno.

O ser humano vem sendo apequenado em dignidade e se agigantando em maldade. Cada vez mais se percebe no olho e nas ações de um criminoso a falta de tolerância, empatia e esperança.

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Cria-se, hoje, o hábito de não sair mais de casa, mas, ainda sim, é possível que o perigo se esgueire pelas janelas gradeadas e pelas portas duplas de qualquer casa. Qualquer um pode ser surpreendido pela violência em qualquer lugar, rua, avenida, praça ou até mesmo dentro de ambientes fechados, como foi o caso do Whitney Debert .

Se a violência é contrária ao suporte axiológico maior, que embasa toda lei criada pelo homem para o homem em sua convivência social, por que a violência insiste em se alastrar?

Por que a banalização da vida se torna cada dia mais forte?

Questionamentos como estes nos fazem pensar no por que de vivermos este cenário de incapacidade moral, ética, dominado pelo banal, fútil, torpe, violento, etc.

O que leva o ser humano a cometer as piores atrocidades, muito até inimagináveis, qual o fundamento dessa maldade?

É necessário que se comece a olhar o outro pelos seus olhos, um criminoso, vira criminoso, por que em algum momento da vida decidiu pelo ilícito. Encarcerá-lo, aprisioná-lo, somente no intuito de excluí-lo do corpo social, não trará a resolução do problema. É mister que se comece a escavar, aprofundar, adentrar no meio social que desvirtuou o cidadão e o transformou em criminoso, é preciso modificar o meio, antes do indivíduo.

Um assassinato não acontece sem razão, o que realmente deve ser levado em conta é que alguém teve sua vida ceifada, arrancada de sua família, seus amigos, e interrompido seus sonhos pelo assassino!

É preciso que a banalização da vida e o apequenamento do ser humano sejam veementemente combatidos, não pela interferência de um direito penal do inimigo, rigoroso em pena e castigo, vulgo punitivista, mas  sim por muitos olhares, muitos e distintos olhares.

É de extrema urgência que se comece a escavar até as raízes do fato delitivo, é caso de máxima importância entender por que o ser humano ESTUPRA, MATA, ROUBA E ACHA GRAÇA!

É preciso que a dignidade prevista na Carta Maior seja efetivamente e urgentemente buscada. Do contrário, não haverá sistema penal e sistema carcerário que comporte a banalização da vida.

Meus sinceros sentimentos aos familiares do jovem Whitney Debert

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