A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga corrupção na Empresa de Correios de Telégrafos (ECT) vai fazer uma lista com os saques que 18 parlamentares fizeram nas contas do empresário Marcos Valério.
O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB/SP) disse hoje (5) que o fato de o deputado José Dirceu (PT/SP) ter pedido licença para exercer o cargo de ministro da Casa Civil não o deixaria a salvo de um processo por quebra de decoro parlamentar. No dia 29 de julho, o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) formulou uma representação ao Conselho de Ética pedindo a cassação do mandato do deputado José Dirceu por crime de responsabilidade.
Os membros da CPI dos Correios devem concluir em 10 dias uma lista de sugestão de abertura de processo de cassação de deputados, envolvidos em corrupção em estatais e se beneficiado de saques das contas do empresário Marcos Valério de Souza. Os critérios para indicar a quebra de decoro serão definidos através de consultas e acordos políticos.
A CPI dos Correios tem trabalhado com a hipótese de que o empresário Marcos Valério de Souza tem agido como um "chantagista" ao fazer acusações pontuais e dar depoimentos contraditórios sobre suas movimentações financeiras.
Em um prazo de 15 dias, a CPI Mista dos Correios deverá encaminhar ao Conselho de Ética da Câmara uma relação de deputados federais contra os quais a comissão já reuniu provas suficientes para sugerir a cassação de seus mandatos. Segundo o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), relator da CPI, 18 parlamentares foram citados, até o momento, nas investigações. Os nomes dos deputados contra os quais a CPI não conseguiu indícios suficientes serão enviados à CPI do Mensalão para que a apuração prossiga.
A senadora Heloísa Helena (P-Sol) declarou agora à tarde, que só vai definir a sua candidatura à reeleição ou ao governo de Alagoas no próximo ano. “Preciso de serenidade antes de tomar qualquer decisão”, afirmou.
”Tenho clareza que não tenho força política para ser candidato a presidente da República”. Afirmção do governador Ronaldo Lessa (PDT) ao comentar a indicação do seu nome feita pelo presidente nacional do partido, Carlos Lupi, para disputar as eleições presidenciais.
O governador Ronaldo Lessa presidiu, agora à tarde no Palácio, a solenidade de entrega da Medalha do Mérito Floriano Peixoto a sete personalidades políticas e empresariais que vêm colaborando com o desenvolvimento do Estado.
No discurso realizado durante reinauguração da Praça dos Martírios, o governador Ronaldo Lessa criticou a impunidade que reina no País, afirmando que o Congresso deve fiscalizar e punir quem se envolveu em negociatas política, cobrando, inclusive, a votação das reformas necessárias ao País, para acabar inclusive com o abuso do pode econômico.
A coletiva estava marcada para às 10h de hoje, no município de Marechal Deodoro. A assessoria do prefeito informou que o mesmo está doente e dorme sob efeito de medicamento.
Mesmo com a chuva, o governador Ronaldo Lessa participa neste momento, da solenidade de inauguração das obras de reforma da Praça Marechal Floriano Peixoto, a praça dos Martírios. O prefeito de Maceió, Cícero Almeida, e prefeitos de outros municípios alagoanos, assistem neste instante, ao desfile das tropas militares, que acontece na praça.
O ex-prefeito de Marechal Deodoro, Danilo Dâmaso (PMDB), concede entrevista coletiva para imprensa, daqui a pouco. O pronunciamento acontece no próprio município, um dia depois de sua libertação da sede da Polícia Federal, em Maceió, onde o político esteve preso por 79 dias, acusado de envolvimento em desvios de recursos da merenda escolar, a chamada ‘operação Gabiru’.
Novas informações da agenda de José Dirceu divulgadas à imprensa mostram que o ex-ministro mantinha encontros regulares com ex-dirigentes petistas envolvidos nas denúncias do mensalão. Os encontros foram todos documentados na agenda oficial da Casa Civil.
Ao depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do Mensalão, o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) garantiu que o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu era o organizador do esquema de arrecadação e destinação de recursos para os partidos aliados com a finalidade de assegurar votos para os projetos de interesse do governo, que ficou conhecido como "mensalão".
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