O governador Ronaldo Lessa declarou não se sentir arrependido de aceitar o apoio do deputado João Caldas e de tê-lo acolhido no governo. "Não me arrependo, é uma tentativa. Se realmente o deputado estiver envolvido, aí sim, saberemos que decisão iremos tomar. Mas eu não posso agora, a priori, condená-lo porque alguém disse que ele estava recebendo [o Mensalão]”.
O líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), comentou hoje a decisão do PFL e do PSDB de entrarem com uma denúncia junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para que seja suspenso, por um ano, o repasse do fundo partidário ao PT.
Faltam apenas dois nomes – um do Senado, a ser indicado pelo PMDB, e um da Câmara, pelo PSB – para completar a lista de 36 integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará a suposta compra de votos de parlamentares neste e no governo anterior, a chamada CPI do Mensalão.
O vereador de Maceió, Eduardo Canuto (PV), foi empossado pelo governador Ronaldo Lessa (PDT), como o novo secretário Extraordinário. Ele substitui Patrícia Mourão – que deixa o cargo e passará a cuidar dos projetos especiais do governo, a exemplo da nacionalização do Museu da República e do Complexo Quilombo dos Palmares.
O superintendente do Sebrae, Marcos Vieira, declarou hoje que em dez dias se desligará do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Como não tem pretensão de concorrer nas eleições 2006 permanecerá sem partido.
O presidente do Instituto Previdenciário de Santa Catarina, Milton Rolim, já está na sede da Associação dos Municípios de Alagoas (AMA) para proferir palestra aos prefeitos alagoanos, sobre a implantação do sistema previdenciário nos 93 municípios que ainda não disponibilizam este serviço aos seus funcionários.
Parlamentares da CPI dos Correios classificaram de "Operação Uruguai 2" o novo discurso apresentado pelo publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza e pelo ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares para explicar os saques milionários feitos em dinheiro vivo nas contas das empresas de publicidade SMPB e DNA, das quais Marcos Valério é sócio.
Roubando a cena pela contundência das declarações e pela veemência como vem sabatinando os depoentes da Comissão Parlamentar Mista dos Correios (CPMI) – de acordo com analistas políticos – a senadora Heloísa Helena (P-SOL/AL), apresentou, ontem, 15, uma amostra dos documentos apreendidos na quinta-feira, em Belo Horizonte.
A oposição partiu para o ataque e já pede a prisão de ex-dirigentes do PT após as revelações feitas nesta sexta-feira pelo empresário Marcos Valério. Em nota, o empresário assume um esquema de financiamento do PT e diz ter contraído "vários empréstimos" em nome de suas agências de publicidade, SMP&B e DNA. Segundo Valério, os recursos eram entregues ao PT. "E depositados na rede bancária para pessoas indicadas pelo então secretário de finanças do PT, senhor Delúbio Soares", afirma.
Confira abaixo os perfis dos principais personagens citados no escândalo do "mensalão", que detonou a pior crise política enfrentada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva desde que assumiu o poder:
O empresário Marcos Valério, apontado como um dos operadores do "mensalão", e o tesoureiro afastado do PT, Delúbio Soares, contaram a mesma versão ao procurador-geral da República, Antônio Fernando Souza, sobre os empréstimos feito pelo PT tendo o empresário como avalista.
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